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Nailor Marques Jr

Sobre

Palestrante, professor, escritor, especialista em inteligência emocional e provocador profissional.

Biografia

Eu sou Nailor Marques Jr, nascido em Presidente Prudente-SP, mas morador de Maringá, no Paraná, há mais de 40 anos. Não sou paulista, nem paranaense, sou brasileiro e gosto de ser, mesmo conhecendo mais de 40 países.

Estudei Direito e Letras em Maringá, um pouco de Ciências políticas em Portugal, publiquei mais de 30 livros, entre didáticos, para professores, vendedores e líderes, coleciono dicionários e imagens de São Francisco (protetor da minha carreira), sou Conselheiro executivo de duas empresas e já dei mais 3000 palestras e cursos no Brasil e no exterior.

Nada disso, porém, é relevante. O que quero que digam de mim, é que entre a data do meu nascimento e a da minha morte, eu tenha feito as coisas, movido pela paixão. Essa será minha biografia: viver apaixonado pela vida. Se estiver sol, eu me aqueço, e se chover, eu danço na chuva.

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Linha do tempo

1963 (25/12)

Eu nasci em Presidente Prudente-SP, numa casa muito simples de madeira, que depois virou simples de alvenaria, mas só com a porta de entrada, de saída e do banheiro. Eu, minha mãe, meu pai e meus três irmãos à época (Sérgio, Silvana e Suzana). Minha irmã, Giovana, nasceu em outra casa em tempos melhores. Precisávamos viajar para que o resto fosse sendo acabado e isso durou 10 anos. Nesse período as chuvas levaram metade da nossa casa duas vezes. E era preciso recomeçar, sempre recomeçamos e sempre deu certo. Na vida, o problema não é cair, mas não ter ânimo para se levantar.

1969

Perto de completar 6 anos comecei a cursar o primeiro ano primário no Colégio Sesi (fundamental hoje. À época, era então uma escola para crianças muito pobres. E lá também só havia portas na sala dos professores, banheiros e direção. Minhas professoras de 1ª. a 4ª., respectivamente, Georgina, Darcy, Eunice e Haydée, eram geniais, dedicadas e conseguiram um resultado incrível comigo.

Eu ingressei na escola perto de completar seis anos, mas já lia e escrevia (alfabetizado pelo meu irmão mais velho, o Sérgio). Minha professora do primeiro ano, no entanto, tratou logo de me colocar como “auxiliar” de sala, para que eu me ocupasse e não atrapalhasse os outros. Daí pode ter vindo a minha grande paixão por ensinar. Na vida, é preciso saber que amor também se ensina.

Nunca gostei de jogar bola, nem de assistir futebol, como eram anos 70, Brasil tricampeão, todos queriam futebol e eu me refugiei nos livros, que são meus amigos até hoje.

1976

Nos mudamos para o Paraná (Paranavaí, depois Apucarana e, por fim, Maringá, onde ainda vivo). A mudança de amigos várias vezes e de escolas me fez crescer ainda mais rápido. Na vida, vale saber que a mudança não vem para quem a busca, mas para quem a merece.

Em Apucarana ganhei o primeiro beijo na boca, de uma garota linda, de olhos brilhantes, a partir daí comecei a esboçar poemas e não parei mais. Venci muitos concursos que nem tenho conta. Mas escrevi um poema para esse beijo e joguei fora, porque era ruim demais. Muitas décadas depois, escrevi muito sobre o tema, inclusive esse poema, de que gosto muito:

Se queres saber
O grande segredo do amor
Aprende a beijar
O beijo é começo de tudo
Alivia a dor
Manda embora o cansaço
Transforma toda aspereza em veludo.
Se o beijo é bom
Todo o resto entra no tom
O beijo bom
De todo amor é o início
Leva a alma pra passear
Enquanto o oferece o corpo ao sacrifício

1977

Já em Maringá, com meu pai muito bem de vida, completei 14 anos e ganhei de presente dele um emprego de office-boy e uma matrícula numa escola pública noturna. Chorei por umas duas semanas, depois entendi que era o que tinha e cresci ainda mais. Meu patrão, Georges Khoury, foi um grande divisor de águas na minha vida. Era sério, mas gostava de mim e me deixava ler no trabalho, até gostava de me ver lendo tanto. Dediquei a ele o único romance que publiquei, A caverna dos sete sábios.

Eu ganhei o prêmio de maior leitor da Biblioteca Pública de Maringá dos 14 aos 20 anos, já cursando Direito e Letras na UEM. Em outubro de 2005, recebi um diploma por bons serviços prestados à biblioteca da cidade. Acredito ter lido no período uns 1500 livros entre didáticos, de Direito, romances, poemas, crônicas, filosofia, história, artes. Na vida, o importante é saber quem ninguém vai investir em você, mais do que você mesmo.

Em 1977, falei diante de um público pela primeira vez, no salão nobre do Instituto de educação de Maringá, quando fazia o primeiro ano do Ensino Médio. Era uma apresentação sobre alunos escolhidos para declamar, eu tentei falar o poema Bomba atômica, do Vinícius de Moraes, mas desmaiei de vergonha. Quando voltei a mim, debaixo de muita risada, disse para mim mesmo: eu vou falar agora, dali para cá eu me voluntariei para tudo, isso me fez professor e palestrante. Na vida, o que importa não é sentir medo, mas aceitar enfrentar os desafios com medo mesmo.

1977

Fiz amizade, que perdurou até a morte dele em 2023, com o grande ufólogo Ademar Gevaerd, e, por influência dele, eu me tornei também professor particular. Ele dava aulas de inglês e eu de gramática da língua portuguesa. Na vida, vale se cercar de pessoas que nos puxam para cima e para frente.

1980

Começo a cursar Direito e Letras em paralelo, na UEM. Tive professores bárbaros e outros ruins, mas trouxe muitos ensinamentos de como dar ou não aulas. Vive intensamente a minha vida de estudante, mas gostei de sair da universidade. Na vida, o que difere as pessoas, é quanto de paixão colocamos naquilo que fazemos.

1982

Comecei meu curso de francês. Com apenas 19 anos, fui contratado por escola noturna supletiva, ensinei Literatura brasileira, Redação, Gramática, História do Brasil e Geral e a extinta OSPB. Foi minha grande escola pedagógica. Conhecei professores iniciantes como eu, mas geniais. Mesmo ganhando muito mal, sempre preparei minhas aulas com dedicação, esperando uma chance melhor. Um amigo mais gentil do que lúcido, reuniu uns poemas meus e publicou. Não eram bons.

Na vida, a sorte só aparece para quem está preparado e pode reconhecê-la e merecê-la.

1983

Conheci o poeta Paulo Leminski (não diria que ficamos amigos), mas almoçamos ou jantamos juntos muitas vezes em Maringá e em Curitiba e falamos sobre poesia, tema que eu gosto demais.

1984

Fui contratado pelo grupo Anglo, recebendo a peso de ouro, troquei 25 aulas por semana, por apenas 8, para ganhar 10 vezes mais. Outros amigos, outros profissionais, outras aprendizagens, ali eu soube mesmo que queria ser professor, ainda que estudasse para ser diplomata. Na vida, é tão importante saber o que queremos, quanto o que não queremos.

1985

Minha formatura em Direito, segui com a Letras. Comecei advogar sem gostar, Direito de família, apenas para juntar mais dinheiro e poder ir para Portugal estudar Ciências políticas, fui no ano seguinte. Comecei a ensinar Direito comercial em cursos preparatórios para ingresso no Banco do Brasil.

1986

Fui a Portugal estudar, mas meu pai foi à falência e voltei para ajudar minha mãe. Antes, porém, fui a Nice, na França, melhorar meu francês.

1987

Ganho o segundo lugar no concurso Femup de poesia, um dos mais importantes do Brasil à época. Um dos jurados foi o crítico e poeta Sérgio Rubens Sossélla, um dos intelectuais mais brilhantes que conheci e um poeta aguçado e ácido. Nos tornamos grandes amigos até a sua morte em 2003. Frequentei dezenas de vezes os famosos encontros de sábado na Biblioteca Vila Rosa Maria, lugar onde ele escrevia sempre sete livros ao mesmo tempo.

1988

Fundei e dirigi o Atelier de redação, uma escola de língua portuguesa para brasileiros, por lá passaram mais de 15 mil alunos entre a fundação e seu fechamento em 2017. Também formei gerações de professores de língua e literatura lá. Muitos ainda na ativa.

1989

Eu recebi o primeiro prêmio do Concurso Helena Kolody de poesia, começa uma amizade com ela que vai durar até a sua morte, um pouco antes do meu aniversário, em fevereiro de 2004. Fui convidado nessa época para escrever a apresentação do livro do segundo concurso.

Quando eu conheci a poeta Helena Kolody, ela tinha 76 anos e eu 26, quis dizer a ela algo muito inteligente, mas eu estava tão emocionado, que falei: “A senhora é a mulher mais bonita que eu conheço”, ela pegou a minha mão entre as delas e me respondeu: “Se você tivesse me dito isso 50 anos atrás, eu me casaria com você”. Rimos muito e nos tornamos amigos.

1992

Fui convidado para dar palestras gratuitas em escolas públicas e privadas da região de Maringá para esclarecer temas como social-democracia e parlamentarismo, em trabalhos preventivos para o plebiscito que se realizaria no ano seguinte. Foram 90 delas e ali, nasceu a ideia de me tornar palestrante. Comecei a receber inúmeros convites gratuitos de outras prefeituras e escolas para assuntos didáticos. Fiz mais 110. Com 200 no currículo, transformei o prazer em profissão.

1994

Realizei a minha primeira palestra paga para professores municipais de Astorga e em seguida em Manoel Ribas, ambas cidades do Paraná. Daí essa vida não parou mais.

1995

Fechei um contrato com a extinta Editora Liceu para falar para professores do Paraná e Santa Catarina, foram cinco anos e 500 palestras. Isso me deu todo o portfólio e a bagagem que precisava.

Nesse processo de dar três palestras por dia, uma em cada cidade, cheguei a desmaiar no carro, de cansaço, três vezes. Segui, porque sabia que era meu ponto da virada (recomento a leitura do livro, O ponto da virada, de Malcolm Gladwell). Na vida, é importante saber o preço que pagaremos para alcançar o que queremos. Não existe almoço de graça.

2000

Realizei uma palestra emblemática para a minha carreira em Rolândia-Pr, para uma faculdade, sobre o conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa e a conversão de São Francisco. Ganhei uma escultura do santo (que está sempre ao meu lado no escritório onde escrevo e estudo) e no mesmo dia minha carreira mudou de patamar. Fui convidado ali mesmo para palestrar no maior centro de formação de professores da América Latina em Faxinal do Céu-Pr.

Dali para cá passei a colecionar imagens/estatuetas do santo e hoje (2024) tenho 157. Muitas comprei e outras ganhei de pessoas que conhecem a minha paixão.

2001

Publiquei meu primeiro livro de educação, Educação para a felicidade, nesse e nos próximos anos ele bateria 5 edições com mais de 60.000 exemplares vendidos.

2009

Perdi meu filho mais velho, Diego, com apenas 24 anos, uma tristeza que nunca sairá de mim.

Fui convidado para me tornar Conselheiro executivo de um dos maiores escritórios de advocacia bancária do Brasil, o Bellinati Perez, estou lá até hoje.

2012

Fui convidado para o Programa do Jô, fui trending topics do ex-twitter por um final de semana todo, e atingi 1 milhão de visualizações no sábado e domingo, o programa foi ao ar na sexta. Pode ser encontrado no youtube.

Nesse mesmo ano deixei as salas de aula definitivamente. Fiquei no Grupo Nobel de educação por 24 anos e, ao sair, eles deram o meu nome à biblioteca deles, uma honra sem fim.

2015

Corri minha primeira meia-maratona (21,1 km), em NY, dali para cá já foram mais de 40 provas no Brasil e no exterior, 5 maratonas (42,2 km) e a travessia de 80km do Mont Blanc, face Sul.

2023

Fiz a nado a travessia da baía de Bombas/Bombinhas (3 km no mar) e cheguei em primeiro lugar na minha categoria.

2024

Vida que segue. Na vida, é preciso, mais do que tudo, gostar de estar vivo. Eu gosto.

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